Vergonha de revelar o segredo...
A receita é simples: um time dedicado, muita raça, um banco forte para eqüilibrar a questão física, jogadores voluntariosos. O curioso é que só isso - ou isso tudo - não deveriam ser o bastante para o Vergonha FC chegar a mais uma final do Interperíodos. Mas foi. É verdade que já enumeramos alguns bons atributos para um time de futsal no parágrafo acima, mas o que intriga o blogueiro aqui é como um time que não se preocupou verdadeiramente em reforçar seu elenco, um time que sequer fez uma sequência de treinamentos digna, um time com dez - ás vezes onze - jogadores para cinco vagas, um time sem um treinador e até mesmo sem um líder (ou com vários líderes), um time sem padrão de jogo conseguiu chegar a final de um campeonato tão difícil quanto o Interperíodos deste semestre?? Se os maiores de todos analistas esportivos assistissem as partidas do rosa-negro da Facom na primeira fase arrematariam categoricamente: "Das semi, não passam. Isso se passarem da repescagem." Um bando. Um corre-corre infrutífero, um ataque moribundo, uma defesa desligada. Em sã consciência, não dava pra apostar no Vergonha pela falta de liderança e pelos problemas táticos e de posicionamento. No entanto, lá estão eles, fracos demais para serem considerados favoritos para a final, mas fortes demais para serem considerados carta fora do baralho. Os que apelam para a lógica dirão que um time que levou de três para os Galetos na primeira fase, certamente será presa fácil na partida decisiva. Pode ser que o excelente time do Chutakiémacumba tenha pensado isto também nas semifinais, quando enfrentaram o esquadrão fúcsia cansado após um jogo no dia anterior, depois de terem massacrado o rosa-negro por 7 a 1 na primeira fase. Resultado do jogo: 2 a 2 no tempo normal, Vergonha nos pênaltis. Tem lógica?? Peço licença para não analisar friamente os dois times da final. Qualquer um que levar a taça, ela estará em boas mãos. Mas os que entendem de futebol terão que me dar razão: tem algo de muito estranho nesse time do Vergonha. O time é fraco, mas avança. O time sintetiza o futebol raça, o futebol-coração dos tempos em que os jogadores atuavam apaixonados pelos clubes. Em quadra o time tem lampejos geniais e de repente sucumbe à mediocridade, mas ainda assim avança como no final de uma história em que o mocinho apanha como boi ladrão até o fim, quando, reunindo forças sabe-se lá de onde, heroicamente supera o vilão. Há uma aura muito estranha nesse esquadrão rosa-negro. Deve ser a torcida. Deve ser o bandeirão. Deve ser um mistério do futebol, mais um de tantos mistérios. PS: Ao leitor deste blog que chegou até aqui, vale a pena assistir pessoalmente a mais um capítulo da saga fúcsia em 2008. A final é no sábado, na quadra do Sport Club Juiz de Fora, (confirmo o horário nos comentários). Se você tiver uma camisa rosa, junte-se ao bandeirão. Ele é bem grande e tem espaço pra muita gente. |
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2 Commentários:
Jogo às 15hrs, pessoal!!
3 da tarde!!
Compareçam!!
Pessoas, o jogo será às 2 hs, foi adiantado pq a quadra fica escura rápido mais tarde.
Entao, as 2 da tarde, todo mundo no Sport!!!!!!
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